Julho

10 de julho de 1883

Chegou ao Uruguai, o Tenente Coronel Antero Anselmo Cunha, Chefe do Partido Liberal local, sendo homenageado pelas bandas Santa Cecília e Santa Rosa. Na ocasião, o capitão Carlos Norberto Moreira levantou um brinde a Gaspar Silveira Martins, ao Império e a Província. Em 30 de julho chegou a Canguçu o Dr. Francisco da Silva Tavares, candidato conservador a deputado, sendo recebido pelas bandas locais.

Informações: Correio Mercantil 31 de julho de 1883

5 de julho de 1892
Depois de assumir a Presidência do Governicho em Bagé, em reação a entrega do governo de Estado a Júlio de Castilhos, o general honorário Joca Tavares terminou entregando armas ao exército. E, mediante ordem do Presidente do Estado de Forças da 4ª Brigada Civil, ao comando do general Luiz Alves, tendo como uma espécie de chefe de Estado Maior, o polêmico Dr. Alfredo Varela penetrou em Bagé, tendo na vanguarda forças de Canguçu ao comando do Coronel Bernardino da Silva Motta, e de Piratini, ao comando do Coronel Maneco Pedroso.

24 de julho de 1895
Sob o comando superior do canguçuense General Hipólito Pinto Ribeiro teve lugar, em Campo Osório, um encontro com federalistas em sua derradeira tentativa de invadir o Rio Grande. Invasão liderada pelo Almirante Saldanha da Gama que aí foi alcançado, lanceado e morto pelos irmãos Tambeiro.

21 de julho de 1900
Canguçu prestou expressiva homenagem ao Marechal Floriano Peixoto, como o “Salvador da República”, no 5º aniversário de seu falecimento. Saiu da Intendência (atuais casas 985 e 979 da “Rua da Igreja”) um cortejo com três andores com o retrato do ilustre morto e símbolos da República. Depois de percorrer as ruas da vila ao som de música de bandas locais, retornou a Intendência onde tiveram vibrantes discursos de Leopoldo Garnier, orador oficial, e de José Albano de Souza, João Miguel de Morais e Joaquim Mendes Mota. Era intendente o Coronel Leão Silveira Terres, em seu segundo mandato.

Informações: Diário Popular de 21 de julho de 1900

3 de julho de 1908
Eleito intendente, assume pela 2ª vez a Intendência o Coronel GN Genes Gentil Bento, tendo antes exercido por três anos o cargo, por falecimento do titular Coronel Leão Silveira Terres.

18 de julho de 1912
Continua fazendo sucesso o cinema da Empresa Grecco e Cia.

23 de julho de 1916
Eleito intendente, tomou posse o Coronel Joaquim Maria Soares. Participou do sítio do Rio Negro, onde foi eleito prisioneiro e só conseguiu libertar-se no combate de Sarandi, com vitória militar do canguçuense General Hipólito Ribeiro, com o qual ele passou a servir.

3 de julho de 1920
Assumiu interinamente a Intendência de Canguçu o Coronel Avelino Borges, por indicação do Coronel Genes Gentil Bento, então chefe de Polícia do Estado.

7 de julho de 1923
O General Zeca Neto ocupou Canguçu pela 4ª vez.

18 de julho de 1923
Tem lugar o combate do Cerro Partido entre Netto, vindo da direção de Piratini, e Francisco Meireles, vindo da direção de Encruzilhada. Canguçu foi reocupado por forças estaduais. Participaram do combate o intendente de Canguçu, Dr. Raul Azambuja, e o Coronel Orlando Cruz que o sucederia na intendência de Canguçu 1924 a 1928.

23 de julho de 1935
Foi inaugurado pelo prefeito Conrado Ernani Bento o Sanatório Dr. João Swindt, que funcionou até o início da 2ª Guerra, sendo ali realizado as primeiras cirurgias em Canguçu. Mais tarde, foi reaberto com o nome de Casa de Saúde Cristo Rei, pelo Dr. João Mendonça.

15 de julho de 1945
Aterrou em Canguçu um Aeroplano Turismo, motor 65 HP, prefixo PPGA, pilotado pelo Dr. Iswaldo Muller Barlem, Juiz de Direito do Município.

26 de julho de 1959
Foi fundado o CTG Joaquim Paula de Freitas, no interior de Canguçu.

7 de julho de 1976
É concedido o título de cidadão de Canguçu a Carlos Eugênio Meireles, pelo amor a Canguçu, cujo hino comporia mais tarde.

31 de julho de 1990
Posses na ACANDHIS da acadêmica Dra. Yone Meirelles Prestes na cadeira de Dr. Walter Oliveira Prestes (seu pai), e da acadêmica Maria Helena Fonseca Rodrigues na cadeira do Coronel (farroupilha) Joaquim Teixeira Nunes, filho de Canguçu e considerado pelo General Tasso Fragoso “como a maior lança farrapa”.

13 de julho de 1994
Reunião da ACANDHIS com palestra do tradicionalista Dr. Mário Barbosa Mattos, pintor e bisneto do Coronel Theóphilo de Souza Mattos, comandante de corpo militar enviado por Canguçu à Guerra do Paraguai.

17 de julho de 1996
Depoimento na ACANDHIS do consagrado trovador canguçuense José Lino Dias, que integrou o Batalhão Suez do Brasil a serviço da ONU, durante a Guerra dos Sete Dias (israelenses x árabes), sendo ferido como motorista de um carro tanque. José Lino Dias lançou a fita cassete “Um caudilho no deserto”, na qual cantava inspirados versos e músicas a sua odisséia pessoal na Faixa de Gaza.