Abril

Abril de 1776

Atravessou Canguçu proveniente do conquistado Forte de Santa Tecla, hoje cidade de Bagé, e com destino a ocupar posição no Taim, o major Patrício Correia Câmara no comando do regimento de Dragões do Rio Pardo. Atravessou o Passo do Camaquã de Baixo (Vão dos Prates) e percorreu o Itinerário Coxilha do Fogo (Encruzilhada do Duro), Coxilha Santo Antônio, Arroio das Pedras (hoje cidade de Canguçu), Coxilha dos Campos (hoje Vila Freire) onde atravessou o Rio Piratini – Travessia do São Gonçalo – Taim. Seu relatório de viagem está publicado em Dragões do Rio Pardo do Coronel Deoclécio de Paranhos Antunes. Canguçu já era conhecido como Arroio das Pedras, referência as nascentes do atual Arroio Grande.

23 de abril de 1811

Nasceu na capela de Canguçu o mais tarde Comendador José Gomes de Freitas, historiador dos primórdios da fundação de Canguçu e que presidiu a instalação do Município, em 1857. O historiador faleceu em 1884, com 75 anos.

23 de abril de 1866

O canguçuense Capitão José Barbosa descreveu em carta os honrosos do combate de Curupaiti, que durou 7 horas, com 4 mil mortos aliados:
“O que posso afiançar é que chovia tantas balas de fusil e canhão que não posso calcular como escapei com vida. Do Corpo de Canguçu, ao comando do Tenente Coronel Theóphilo de Souza Mattos, não morreu ninguém, porque não teve de entrar em combate neste dia”, disse.

21 de abril de 1883

Casaram-se às 21h na Igreja Matriz de Canguçu Felisberto Hermógenes Piegas e Túlia Luz, filhos de Zeferina Furtado e Júlio Luz. Uma movimentada comemoração na casa de Júlio Luz, que declarou que estava autorizado pela mãe do noivo a declarar livre seu escravo Luiz; e o pai da noiva seus escravos Feliciano e Carlota; e pelo Sr. Antônio Carneiro Lacerda seus escravos Feliciano e Cândido e mais o escravo Felipe por cotização entre parentes.

2 de abril de 1888

Canguçu era o 2º Município da Província em número de escravos e os declarou todos livres nesta data, cerca de 40 dias antes da Lei Áurea.

2 de abril de 1895

Foi organizado em Canguçu o 34º Corpo da Guarda Nacional ao comando do Tenente Coronel João Paulo Prestes, que escapara milagrosamente do massacre por degola da Cavalaria Civil em Rio Negro.

1º de abril de 1916

Visitou Canguçu o vice-presidente do Estado no exercício da Presidência, General Salvador Pinheiro Machado.

19 de abril de 1923

O General Zeca Netto entrou em Canguçu pela 3ª vez, permanecendo 3 dias.

23 de abril de 1923

A Força Estadual ao comando superior do canguçuense Coronel. Juvêncio Maximiano Lemos, depois de escaramuçar com revolucionários no pantanoso e Coxilha do Fogo, entrou em Canguçu.

6 de abril de 1931

Foi fundado o Esporte Clube Cruzeiro, tendo como presidente o Dr. Ângelo Gama Garcia. O time foi composto por Altair Mattos Bandarra (goleiro), Cabo Rocha, Alemãozinho, Nelson e Mario Pereira, Honor Coutinho, Hipócrates S. Goulart, Dr. Joaquim Lopes, Arnaldo Motta, Manoel Gonzales e Celso Barbosa. O técnico era o Tenente Ocarlindo, do Exército.

11 de abril de 1939

Criado o Posto de Saúde de Canguçu, que realizou revolucionária melhoria das condições sanitárias da cidade. Foi seu primeiro diretor o Dr. Barros Coelho, casado com a farmacêutica Diva Barbosa Coelho, irmã de Alda Barbosa Lessa, netas de Firmina Moreira.

15 de abril de 1945

Vítima de ferimentos recebidos em combate, faleceu em Posto de Tratamento da FEB, na Itália, o canguçuense soldado Ezidro Matoso, do 6º RI em Caçapava (SP), onde seu nome está escrito em bronze, em monumento.

22 de abril de 1945

Tombou morto em ação em Zocca, na Itália, o canguçuense Hortêncio Rosa integrante do 1º RI (Regimento Sampaio) da Força Expedicionária Brasileira. Com esta perda, Canguçu contribuiu com 10% dos mortos gaúchos da FEB.

14 de abril de 1949

Visitou Canguçu o governador Dr. Walter Só Jobim, ex-aluno reconhecido do anguçuense André Puente (Patrono de cadeira na ACANDHIS). Foi recebido pelo prefeito Victor Marques Porto.

24 de abril de 1949

Canguçu recebe a visita do Ministro Clóvis Pestana da Viação e Transportes, vindo por ferrovia.

1º de abril de 1950

Tem lugar a primeira viagem de passageiros no roteiro Pelotas – Canguçu, via estação férrea. A Construção da ferrovia foi um sacrifício inútil, pois logo depois a estrutura foi erradicada.

2 de abril de 1950

Canguçu passou a integrar a Comarca da 2ª Estância.

30 de abril de 1953

Criada a Cooperativa de Consumo dos Funcionários Públicos de Canguçu.

17 de abril de 1954

Inaugurado o retrato, no Salão Nobre da Prefeitura, do Tenente Coronel João Paulo Prestes, sobrevivente republicano do massacre do Rio Negro e morto como revolucionário de 1923, no combate do Passo do Mendonça. Cidadão com relevantes serviços prestados a Canguçu.

3 de abril de 1959

Foi criado o Município de Pedro Osório, o que faz com que Canguçu perca os distritos de Estação Cerrito e Vila Freire.

19 de abril de 1959

Foi fundada a 1ª rádio emissora de Canguçu: A Rádio Liberdade Sociedade Canguçuense de Rádio. Figuram entre seus pioneiros Clóvis Rocha Moreira, Maria Cândida S. Terres e Odilon Almeida Meskó.

7 de abril de 1964

Aula inaugural da Escola Técnica de Comércio de Canguçu, criada pelo Prefeito Francisco Carlos dos Santos.

8 de abril de 1977

Morte do ex-Prefeito João de Deus Nunes (o “Queca”).

23 de abril de 1977

Concedido Título de Cidadão Canguçuense à professora Yonne Maria Sherer Bento, natural de Venâncio Aires. O merecimento foi pela prestação de mais de 25 anos de relevantes serviços como educadora.

19 de abril de 1981

Fundação do Piquete Barbosa Lessa, na Armada, tendo como patrão Moacyr Pereira Mattos.

30 de abril de 1984

Foi lançado na Casa da Cultura, em cerimônia presidida pelo Prefeito Odilon Almeida Meskó, o livro “Canguçu: Reencontro com a História”, de autoria do Coronel Cláudio Moreira Bento. A obra resgatou 183 anos de história de Canguçu de e seus antecedentes.

6 de abril de 1989

Posse da acadêmica Ceres da Rosa Goularte na ACANDHIS, na cadeira do professor Eduardo Wihelmy, fotógrafo e educador da Florida.

24 de abril de 1990

Posse na ACANDHIS do acadêmico Dr. Amilton Silveira Valente, na cadeira do Tenente Honorário do Exército Franklin Máximo Moreira, fundador do Clube Harmonia.

23 de abril de 1991

Reunião da ACANDHIS em que o acadêmico major Ângelo Pires Moreira se referiu aos seus livros “Pelotas na tarca do tempo”. A acadêmica Yone Meireles Prestes falou do andamento de sua pesquisa sobre a História da Câmara de Canguçu, e a sócia juvenil Ingrid Böhmer sobre o Concurso de 1ª Prenda em Ijuí, onde representou o CTG Sinuelo.

25 de abril de 1992

Reunião da ACANDHIS em que a acadêmica Alda Maria Jacottet faz referência ao acervo histórico no Castelo de Pedras Altas do Dr. Assis Brasil. O sócio correspondente Corálio Cabeda falou sobre estudos genealógicos que procede, os quais incluem Canguçu.