Fevereiro

2 de fevereiro de 1800
Batizado o 1º canguçuense de nome Izidoro, filho dos paulistas da Freguesia da Sé (catedral no centro da capital paulista) Joaquim José de Oliveira e Francisca de Pual Costa Oliveira. Neto de Francisco Xavier Pedroso e Maria Francisca de Oliveira, paulistas e de Sebastião da Costa e Ana Maria Ascenção, naturais de Curitiba.

2 de fevereiro de 1852
O canguçuense Hipólito Pinto Ribeiro, alferes do 2º Regimento de Cavalaria Ligeira, ao comando do Tenente Coronel Manoel Luiz Osório, combateu na batalha de Monte Caseros, sendo citado como herói junto ao alferes Pedro Osório.

9 de fevereiro de 1857
Foi criada a primeira escola régia para meninas com a professora Florinda Teixeira Creuet.

27 de fevereiro de 1867
O canguçuense capitão José Henrique Barbosa escreveu, do Forte Curuzú, carta à família.

25 de fevereiro de 1884
A Sociedade Bailante Éden Canguçuense prospera. O Carnaval foi celebrado por 40 mascarados que percorriam a vila acompanhados da banda Santa Rosa. O delegado previne crimes. Chama vagabundos e turbulentos para assinatura do termo de bem-viver e fiscaliza escravos que se libertaram e vivem no santo ócio. Resultado dessa vadiação: crimes e furtos diários.

Informações veiculadas no jornal Correio Mercantil, de 27 de fevereiro de 1884.

19 de fevereiro de 1893
A comando do Coronel Bernardino da Silva Motta, uma força militar integrada por canguçuenses deixou o Município destinada a apoiar as forças estaduais e federais ao comando do porto-alegrense General João da Silva Telles, que combatia pelos governos do Estado e do Brasil a Revolução de 93, na fronteira entre Jaguarão e Santana.

Tropa que tinha como missão proteger as ferrovias dos federalistas que se concentraram no Uruguai e invadiram o Rio Grande por Capitanias.

26 de fevereiro de 1895
O intendente Coronel Leão Silveira Torres, comandando canguçuenses e piratinenses, teve uma escaramuça em Piratini com forças do federalista general Guerreiro Vitória, impedindo que este se dirigisse a Canguçu.

27 de fevereiro de 1898
A ata do Clube Harmonia registra tiroteio contra o desfile da banda de música local, acompanhada pelo povo e pelo intendente Coronel Leão Silveira Terres, resultando em três feridos. Em seguida, sob a liderança do Coronel Bernardino Mota, comandante da Guarda Nacional de Canguçu, ocuparam o telégrafo ao lado do Clube Harmonia.

Só foram dali desalojados pelo Comandante da atual 3ª Região Militar, que enviou força do Exército. Era uma desavença entre o intendente Coronel Leão Silveira Terres e o comandante da Guarda Nacional Coronel Bernardino da Silva Mota. Questão rumorosa, e que só teve fim em 4 de janeiro de 1906, com a assinatura de um Convênio de Paz proposto pelo intendente Coronel Genes Gentil Bento, e assinado pelos republicanos locais, sendo esquecidos ressentimentos passados.

15 de fevereiro de 1913
Casamento de Conrado Ernani Bento e Cacilda Moreira Bento, na chamada “Noite da Chacrinha”. O ato civil foi celebrado pelo Doutor Cândido Correia de Paiva, Juiz Distrital.

13 de fevereiro de 1927
É registrado o lamentável e deprimente episódio conhecido como a “Noite do Bambu”, em que integrantes do 12º Corpo Provisório da Brigada Militar, vestidos à paisana, comandados pelo intendente Coronel Orlando Cruz, resolveram de forma violenta uma discussão gerada na reunião política da Aliança Liberal.

Na ocasião, travaram duelo com porretes de bambu arrancados da praça. A reunião acontecia na casa particular de Alberto Tavares, hoje sede social do Clube Harmonia. As responsabilidades do episódio até hoje não foram apuradas.

21 de fevereiro de 1989
Instalada em Canguçu uma Agência do banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul).